Árbitro japonês não será punido pela Fifa


O jogo entre Brasil e Croácia seguia bastante disputado até os 25 minutos do segundo tempo. Foi quando o árbitro japonês Yuichi Nishimura viu um toque do zagueiro croata Lovren no ombro do atacante brasileiro Fred. O juiz não teve dúvidas e marcou pênalti, que Neymar converteu e colocou a Seleção Brasileira na frente do placar. Após o apito final que decretou a vitória brasileira pro 3 a 1 sobre a Croácia, os jogadores europeus reclamaram bastante da decisão de Nishimura.

Para o ex-árbitro Massimo Busacca, presidente da Comissão de Arbitragem da Fifa, a jogada será analisada, mas garantiu  que o japonês não receberá nenhuma punição: "Acho que não é correto dizer se haverá punição, isso é esporte, não há punição. Não há respeito quando se fala dessa forma. Nós vamos analisar. Temos de tomar uma decisão e ver o que honestamente foi visto e decidido. Não vamos falar de punição. Qualquer um comete erros, até grandes jogadores. Não quero fazer essa comparação porque pode ser estúpida. Mas somos humanos. Vamos analisar e ver se devemos usar nos próximos jogos ou não, mas não haverá punição", comentou o italiano Busacca em entrevista após a partida.

Busacca frisou que houve contato físico entre Lovren e Fred. A dúvida foi se o toque do croata foi forte ou fraco. O lance gerou polêmica até com ex-árbitros de Copa do Mundo, que discodaram sobre o lance. Busacca preferiu focar na questão técnica do lance.

"Temos que perguntar a eles se o toque foi suficiente para derrubar. É difícil dar uma resposta quando você não é uma pessoa envolvida na situação. Houve um contato físico. Se não houvesse o contato, não estaríamos discutindo. O árbitro tem situações que são preto no branco, mas é difícil concluir porque o árbitro está muito bem posicionado e a situação era clara, a foto confirma. Vimos outra foto que a mão esquerda também toca. Então, essa é a minha resposta técnica", desconversou Busacca, que pediu respeito ao árbitro e seus decisões dentro das quatro linhas: "Críticas são normais, mas é preciso respeito".

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